Exclusivo: “Não lamento”, afirma mãe do caçula de Jô após prisão
Maiára Quiderolly conversou com a coluna e contou sobre os atrasos de pensão e das táticas usadas pelo ex-jogador do Corinthians
atualizado
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Maiára Quiderolly, mãe do filho caçula de Jô, ex-jogador do Corinthians que foi preso, nesta quinta-feira (12/6), por atraso de pensão alimentícia, se manifestou sobre o caso. A cabeleireira conversou com a coluna Fábia Oliveira, com exclusividade, e contou sobre os atrasos de pensão e das táticas usadas pelo ex-atleta.
“Tem dois mandados de prisão, o meu e de outra mãe. São 6 meses que ele está devendo de pensão do meu filho, mais uma parte de um acordo que eu tinha feito com ele, que já vinha devendo pensões. Ele entrou em contato comigo, pediu pra parcelar as pensões e eu aceitei o acordo. Mas ele voltou a atrasar. Então, tem o atraso do acordo e os 6 meses de pensão”, comentou.
Sem registro de nascimento
Ainda na conversa, a empresária contou que a comprovação da paternidade já foi feita, mas Jô ainda não registrou o menino: “O resultado do DNA já saiu há mais de um ano. O João tinha 10 meses quando a gente fez o DNA e hoje ele está com 2 anos e 5 meses. Já tem quase 2 anos que consegui provar que o filho é dele, porém não conseguimos fazer o registro da criança com o nome dele”, afirmou.
Ao ser questionada como se sentia a respeito da prisão, ela definiu: “Não sei explicar ao certo o que eu sinto. Não fico feliz por ele ar por essa situação, só que me sinto aliviada porque, infelizmente é o único jeito de a gente conseguir receber pensão. Se eu falar que lamento, estou mentindo. Não fico feliz, mas não lamento”, disparou.
Tentativa de contato com o menino
Em seguida, Maiára Quiderolly detalhou uma tentativa de contato do pai com o filho: “O Jô entrou em contato comigo há 6 meses, antes de parar de pagar a pensão novamente, falou que queria ter uma boa relação com as mães, ser um bom pai pro João e, com receio, fiz esse meio de campo entre ele e o filho. Ele ligava por vídeo, João ficava mostrando os carrinhos e os brinquedos pra ele”, recordou.
E completou: “Só que tudo foi um interesse para fazer com que eu assinasse um acordo que diminuía o valor da pensão em quase 90% do que ele paga hoje. Eu não pagaria nem a escola do João com o valor. A criança começou a chamar o pai, pois já estava habituada. Mas, infelizmente, foi tudo um jogo pra tentar baixar a pensão. A gente vê ele pra cima e pra baixo, em festa e pagode, então, fica difícil acreditar que a situação dele não esteja boa pra cumprir com os deveres dele”, apontou.
Pensão não é luxo
Durante o bate-papo, a influenciadora falou das dificuldades de ser mãe solo: “Eu trabalho, tenho meu salão, istro 3 funcionários além do meu trabalho. Tenho que ficar levando meu filho pro trabalho porque tive que cortar gastos. Um deles foi a escola, que não é barato, porque o João é uma criança exposta”, disse, antes de continuar:
“Quem olha no Google sabe quem é João, na cidade as pessoas reconhecem a gente na rua, já tentaram entrar no meu condomínio 3 vezes. Então, não consigo ter segurança numa casa sem condomínio, não posso colocar meu filho numa escola que não tenha uma boa segurança. E isso tudo gera um custo. Eu preferi levar meu filho pra trabalhar junto comigo do que colocá-lo numa escola onde ele não a segurança necessária”, observou.
No fim, ela rebateu: “Todo valor de pensão não é pra luxo, nem daria pra luxar. O que ele paga de pensão é pra gasto da criança. Quando as pessoas pensam em filho, só pensam em fralda e leite”, encerrou.